Pauvre Pierrot (1892) – Crítica
Pauvre Pierrot (Tradução Livre “Pobre Pierrot”).
É um curta-metragem de animação Francês de 1892 dirigido por Charles-Émile Reynaud. Consiste de 500 imagens pintadas individualmente e possui, originalmente, cerca de 15 minutos. A versão original é considerada um filme perdido. Não existem cópias, pois Reynaud jogou as imagens no Rio Sena.
É um dos primeiros filmes de animação de todos os tempos e foi o primeiro a ser exibido por meio do Praxinoscópio modificado de Reynaud, ao lado de Le Clown et ses chiens e Un bon bock, tendo sido exibido em Outubro de 1892 quando Reynaud inaugurou seu Teatro Ótico no Museu Grévin. Também se acredita ser o primeiro a usar filmes perfurados. A exibição combinada deste três filmes foi chamada de Pantomimes Lumineuses.
Estas foram as primeiras imagens animadas exibidas publicamente por meio de bandas de imagem. Reynaud foi o manipulador de todas as imagens, sendo acompanhado por Gaston Poulain ao piano
Restaurado por Julien Pappé em 1993 com ajuda de Gaston Paulin, o curioso curta-metragem animado de Émile Reynaud vê a pobre alma epônima tentando serenar seu amor mais querido, Columbine, apenas para ser assustado por outro pretendente, o Harlequin nefasto. O filme estreou originalmente em 1892 em Le Musée Grévin, em Paris, usando o sistema patenteado Teatro Ótico do diretor, que projetou suas imagens pintadas à mão em uma tela usando uma série de espelhos.
Considerado como uma das primeiras animações do mundo, seu conteúdo histórico é importantissimo como também ela ser tão bonita visualmente em assistir, onde você que essa obra possui mais de 100 anos.
Classificação Final: 4/5