A recente controvérsia envolvendo a demissão de Beau DeMayo, criador de “X-Men ’97“, da Marvel Studios, continua a ganhar novos desdobramentos. Após a declaração pública da Disney sobre as alegações de má conduta que levaram à saída de DeMayo, o advogado do roteirista, Bryan Freedman, lançou uma resposta contundente, acusando a gigante do entretenimento de práticas ilícitas e manipulação da verdade.
Em sua declaração, Freedman afirmou que a Disney tem um padrão recorrente de comportamento, escondendo práticas questionáveis por trás de uma fachada de “amizade familiar”. Ele alegou que a empresa insere cláusulas ilegais e inconcebíveis em contratos para silenciar funcionários e clientes, impedindo-os de exercer seus direitos constitucionais básicos. Essas acusações surgem logo após a Disney ter divulgado um comunicado afirmando que a demissão de DeMayo ocorreu após uma investigação interna que revelou uma conduta “grave” por parte do roteirista, conforme relatado em Compêndio Nerd.
Freedman, que já representou celebridades como Megyn Kelly e Gabrielle Union, continuou dizendo que, uma vez expostas ou desafiadas, essas práticas ilícitas da Disney resultam em “gaslighting” — uma forma de manipulação psicológica em que a vítima é levada a questionar sua própria memória, percepção ou sanidade para desviar a culpa. Ele também mencionou que possui evidências concretas de que esses comportamentos não são isolados, mas sim parte de um padrão repetitivo dentro da empresa, e prometeu que, nos próximos meses, irá revelar esses exemplos de maneira detalhada.
O advogado afirma que DeMayo não busca nenhuma compensação financeira da Marvel ou Disney, mas sim a verdade sobre sua demissão. Freedman finalizou sua declaração com uma promessa de expor essa suposta “intimidação e conduta ilegal” para o governo, com o apoio de clientes dispostos a contar suas histórias.
A demissão de DeMayo, que ocorreu antes mesmo da estreia de “X-Men ’97” no Disney+, gerou bastante controvérsia, especialmente considerando o sucesso crítico da série, que recentemente foi indicada para o Emmy de Melhor Série de Animação. Desde então, DeMayo tem utilizado as redes sociais para expressar seu descontentamento com a decisão da Disney, alegando que a remoção de seus créditos na segunda temporada foi motivada por um post de orgulho LGBTQIA+ que ele fez em junho.
Essa polêmica promete se desenrolar nos próximos meses, à medida que Freedman e DeMayo planejam trazer à tona as alegações contra a Disney. Fique atento para mais atualizações enquanto essa história continua a evoluir.
Fonte: Variety.
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