Michael Keaton, o icônico ator de Hollywood que há mais de três décadas encantou o mundo como Beetlejuice, está de volta às suas raízes excêntricas no aguardado “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (Beetlejuice Beetlejuice)“. Mas, apesar de todo o sucesso, Keaton mantém uma filosofia simples sobre a vida e a carreira: “Se você ficar desesperado, está morto.”
A Jornada de Um Ícone
Keaton, agora com 72 anos, é um exemplo vivo de resiliência em uma indústria notoriamente volátil. Com uma carreira que vai desde comédias como “Dona de Casa por Acaso (Mr. Mom)” até papéis memoráveis como o “Batman” de Tim Burton, ele navegou por altos e baixos sem nunca perder o foco. Durante uma entrevista recente, Keaton refletiu sobre essa trajetória, destacando que o segredo para sobreviver em Hollywood é não se desesperar: “Você pode ficar inseguro e nervoso, mas se você ficar desesperado, está morto.”
Apesar de sua imagem pública como um “americano comum”, Keaton é famoso por sua capacidade de mergulhar em personagens bizarros e inesquecíveis, como o próprio Beetlejuice (Besouro Suco). E é essa energia inigualável que ele traz de volta ao personagem, em uma sequência que promete manter o espírito “feito à mão” do original, resistindo à tentação de se apoiar demais em CGI.
O Retorno de Beetlejuice
Keaton enfatizou que seu retorno ao papel de Beetlejuice veio com algumas condições. Ele insistiu que o personagem não deveria dominar o filme, como aconteceu na primeira versão. “A ideia era, não, não, você não pode carregar o filme com Beetlejuice, isso vai matá-lo“, explicou ele. Para Keaton, Beetlejuice deve ser uma força que move a história, mas sem tomar conta de tudo.
Além disso, Keaton foi firme em manter o charme artesanal do filme original, preferindo o uso de marionetes e cenários elaborados a efeitos visuais digitais. “Acho que muito do público, subconscientemente, sente-se mais distante do que realmente está acontecendo na tela ou na história quando se usa CGI“, afirmou.
Sabedoria de um “Pai Zen”
Keaton, que é pai e avô, mantém uma abordagem relaxada tanto na vida quanto na carreira. Ele não se deixa afetar pelas flutuações do mercado de entretenimento e prefere focar no que realmente importa para ele: a família e a diversão no trabalho. Durante a entrevista, ele compartilhou momentos hilários sobre seu uso desajeitado do Instagram, que é mais uma prova de sua personalidade descontraída.
Jenna Ortega, sua jovem co-estrela em “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice“, descreveu Keaton como “estranhamente normal”, ressaltando que, apesar de sua enorme fama, ele continua sendo uma pessoa genuína e centrada na família. Essa simplicidade e autenticidade são, sem dúvida, parte do que faz de Michael Keaton uma lenda em Hollywood.
O Legado de Keaton
Enquanto o mundo espera pelo lançamento de “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice“, Keaton continua a ser um exemplo de como permanecer relevante e verdadeiro consigo mesmo em uma indústria em constante mudança. Ele não se deixa levar pela nostalgia ou pela pressão dos holofotes. Em vez disso, ele encara cada novo projeto com a mesma energia vibrante que o tornou uma estrela décadas atrás.
Ao refletir sobre sua carreira, Keaton é categórico: “Nunca entre em pânico. Se você ficar desesperado, está morto.” E é essa sabedoria, aliada ao seu talento inegável, que garante que Michael Keaton continue a ser um dos atores mais respeitados e admirados de Hollywood.
Para mais detalhes sobre a entrevista e outras reflexões de Michael Keaton, você pode conferir o artigo completo na GQ: Michael Keaton GQ Hype.
-
-
-
-
